Álcool mata mais do que aids e violência

Relatório da OMS alerta que ingestão nociva de bebidas alcoólicas faz mais de três milhões de vítimas por ano no mundo. Consumo no Brasil é mais alto do que a média global

Em um estudo feito em 194 países, as mortes relacionadas a bebidas alcoólicas corresponderam a 5,9% do total de 2012

O consumo nocivo de álcool causou a morte de 3,3 milhões de pessoas no mundo em 2012, segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta segunda-feira 12.

Segundo o estudo, feito em 194 países, as mortes relacionadas a bebidas alcoólicas corresponderam a 5,9% do total de 2012, cifra superior às mortes ligadas ao HIV (2,8%), à violência (0,9%) ou à tuberculose (1,7%).

“Precisamos fazer mais para proteger a população das consequências negativas do consumo de álcool”, diz Oleg Chestnov, diretor-geral adjunto da OMS para doenças não transmissíveis e saúde mental. Continuar lendo

OMS: expectativa de vida aumentou 9 anos em países menos desenvolvidos

De modo global, as mulheres vivem mais do que os homens: nos países desenvolvidos, a diferença é de seis anos

A expectativa de vida aumentou nos países menos desenvolvidos entre 1990 e 2012, com um crescimento de nove anos, em média, de acordo com as estatísticas anuais da OMS (Organização Mundial de Saúde), publicadas nesta quinta-feira (15/05). Segundo o relatório, a Libéria foi o país que registrou maior aumento desde o início da década de 1990 (de 42 para 62 anos, em 2012), seguida da Etiópia (de 45 para 64 anos), das Maldivas (de 58 para 77 anos) e do Camboja (de 54 para 72 anos).

Os dados da OMS destacam também a evolução no Timor-Leste, onde a expectativa média de vida subiu dos 50 para os 66 anos; e Ruanda, dos 48 para os 65 anos. De forma geral, a expectativa média de vida aumentou seis anos em todo o mundo: uma menina nascida em 2012 pode viver até aos 73 anos e um rapaz, até aos 68. Continuar lendo

ONU: 86 milhões de mulheres devem sofrer mutilação genital até 2030

Ao todo, segundo as Nações Unidas, 129 milhões sofrem com as consequências da retirada do clitóris e lábios vaginais

No mundo, 129 milhões de mulheres não sentem prazer durante a relação sexual, sofrem com intensas dores e têm dificuldades para manterem os órgãos genitais limpos. Um número que impressiona e que, caso as tendências atuais persistam, pode aumentar em 86 milhões até 2030, segundo alerta da ONU (Organização das Nações Unidas) nesta quinta-feira (06/02), Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina.

Comunidade em Uganda que abandonou a mutilação genital feminina. Prática é comum na África e no Oriente Médio

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Os acidentes de trânsito serão a nova praga do mundo emergente

A OMS calcula que os desastres viários causarão dois milhões de mortes em 2030 nos países em desenvolvimento e alcançarão a Aids como causa de óbitos

Carros e pedestres em Lagos, Nigéria.

Os acidentes de trânsito estão a ponto de se converter na nova epidemia dos países pobres e em vias de desenvolvimento. Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) deu o alarme. Se não se fizer nada para frear a tendência, as mortes anuais nas vias de circulação dessas áreas do mundo chegarão a dois milhões em 2030, e os acidentes de trânsito se situarão no mesmo nível que as mortes por Aids, que é uma das principais causas de mortalidade no mundo em desenvolvimento. Os acidentes, além do mais, implicam num gasto público equivalente “a 2% do PIB dos países desenvolvidos e até 5% nos demais”, segundo Steve Lowson, da ONG britânica Programa de Qualificação Internacional das Estradas (iRAP, na sigla em inglês). Continuar lendo

Síria, entenda a crise e os conflitos.

Introdução

A mais sangrenta e violenta das Revoltas da chamada “Primavera Árabe” visando derrubar ditadores no mundo árabe (a luta teve início em março de 2011). 

Mais de 100 mil pessoas já morreram desde o início do conflito na Síria, há mais de dois anos, afirmou nesta quarta-feira o Observatório Sírio para Direitos Humanos, baseado em Londres. Segundo o grupo, um total de 100.191 pessoas morreram nos 27 meses de conflito. Desse número, 36.661 são civis.

No lado do governo, 25.407 são membros das forças armadas do presidente Bashar Assad, 17.311 são combatentes pró-governo e 169 são militantes do grupo libanês Hezbollah, que têm lutado ao lado das tropas do Exército. Entre os oponentes de Assad, morreram 13.539 rebeldes, 2.015 desertores do Exército e 2.518 combatentes estrangeiros.

No início do mês, a Organização das Nações Unidas afirmou que o número de mortos nos conflitos estava em 93 mil entre março de 2011 até o fim de abril deste ano.

O governo não divulgou números oficiais. A imprensa estatal publicava os nomes dos mortos no lado do governo nos primeiros meses de conflitos, mas depois interrompeu as publicações.  Continuar lendo

Relatório do Unicef aponta exclusão da criança com deficiência

Pesquisa também revela diminuição na taxa de mortalidade infantil brasileira

Crianças com deficiência têm menos oportunidades e menos acesso a recursos e serviços que as demais crianças, aponta o relatório Situação Mundial da Infância 2013 – Crianças com Deficiência, do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância). A exclusão não está restrita a um setor específico, mas fere direitos básicos, como o acesso à educação e à saúde.

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Mal de Chagas atinge países desenvolvidos

Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde, pelo menos 10 milhões de pessoas estão infectadas pela doença em todo o mundo

por Por Heitor Shimizu,da Agência Fapesp, de Tóquio

Barbeiro (Rhodnius prolixus), um dos tansmissores da doença de Chagas

 

Agência FAPESP – A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que pelo menos 10 milhões de pessoas no mundo estejam infectadas pela doença de Chagas, que em 2008 matou mais de 10 mil. A grande maioria dos infectados vive em países latino-americanos, mas o problema já atinge países desenvolvidos.

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Mais de 200 milhões de crianças sofrem violência sexual no mundo, diz ONG

Segundo relatório de organização, quase metade das vítimas das agressões sexuais são meninas menores de 16 anos

Mais de 200 milhões de crianças foram vítimas de violência sexual no mundo, segundo um relatório do Plano Internacional, organização não governamental que propõe uma maior ação dos governos e da sociedade civil para erradicar este problema.

O relatório “O direito das meninas a aprender sem medo”, ao qual a Agência Efe teve acesso neste sábado (09/03), mostra que “em nível mundial estima-se que 150 milhões de meninas e 73 milhões de meninos sofreram algum tipo de violência sexual” no mundo todo.

Com base nos dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), a organização afirma que “quase metade de todas as agressões sexuais são cometidas contra meninas menores de 16 anos”.

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Cuba: 50 verdades que Yoani Sánchez ocultará

Blogueira faz turnê mundial de 80 dias em cerca de 12 países do mundo para falar sobre Cuba. Mas não dirá tudo…

A famosa opositora está realizando uma turnê mundial de 80 dias em cerca de doze países do mundo para falar sobre Cuba. Mas não dirá tudo…

1. O artigo 1705 da Lei Torricelli, de 1992, adotada pelo Congresso norte-americano, estipula que: “Os Estados Unidos fornecerão apoio a organizações não-governamentais apropriadas, para apoiar indivíduos e organizações que promovam uma mudança democrática não-violenta em Cuba”.

2. O artigo 109 da Lei Helms-Burton, de 1993, aprovada pelo Congresso, confirma essa política: “O Presidente [dos EUA] está autorizado a proporcionar assistência e oferecer todo tipo de apoio a indivíduos e organizações não-governamentais independentes para apoiar os esforços com vistas a construir a democracia em Cuba”.

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Mundo terá 2 bilhoes de idosos em 2050, diz OMS

A Organização Mundial da Saúde chama atenção, por ocasião do Dia Mundial da Saúde, para aumento do número de pessoas com mais de 60 anos. Em quatro décadas, 80% dos idosos viverão em países em desenvolvimento e emergentes.

A população mundial está envelhecendo rapidamente. Em poucos anos, já haverá no mundo mais pessoas acima dos 60 anos do que crianças menores de cinco, informou a OMS. E o problema não se restringe ao países ricos.

“Muitas pessoas ainda acreditam que isso só diga respeito aos países ricos e que seja uma preocupação restrita à Europa e ao Japão. Mas isso não é verdade”, diz John Beard, diretor do Instituto para Envelhecimento e Planejamento de Futuro da OMS em Genebra. “Atualmente, os países com renda baixa e média são os que passam pelos processos de envelhecimento mais rápidos. Em 2050, haverá 2 bilhões de pessoas idosas no mundo, e 80% delas viverão em países que atualmente classificamos como emergentes ou em desenvolvimento”, alerta. Continuar lendo