Aroldo de Azevedo em 1949

Esse tipo de classificação foi a primeira a ser realizada para representar o relevo brasileiro.

a) Quanto ao critério:

Geomorfológico (modelado = fisionomia = aparência física = perfil visual + origem das rochas que compõe a superfície do lugar)

As classificações do relevo nesse modelo prendem-se basicamente no estudo das formas (modelados = as saliências da superfície terrestre) considerando as cotas altimétricas (observação a altura das superfícies = nível altimétrico no momento da classificação), isto é FISIONOMIA, unindo ao tipo de estrutura geológica a qual a região se localiza (bacia sedimentar ou escudos cristalinos).

b) Quanto a Classificação:

Usando o critério geomorfológico, Aroldo de Azevedo estabeleceu um limite de 200 metros para determinar o que seria planalto em relação ao que seria uma planícies. Considerando as cotas altimétricas, definidas por ele, o mesmo estabeleceu (conceituou) que:

– planaltos como sendo terrenos levemente acidentados, com mais de 200 metros de altitude, e

– planícies como sendo superfícies planas, com altitudes inferiores a 200 metros.

Devido a esses critérios, ficaram comuns, por exemplo, denominações como: planaltos cristalinos (formados por rochas magmáticas ou metamórficas) e planaltos sedimentares (formados por rochas sedimentares). Dessa forma, se propôs o seguinte mapa para descrever o relevo brasileiro:

Os planaltos são:
– Planalto das Guianas

– Planalto Brasileiro,

   subdividido em:
– Planalto Atlântico
– Planalto Central
– Planalto Meridional

As planícies são:
Planície Amazônica
Planície do Pantanal
Planície Costeira
Planície do Pampa ou Gaúcha

.

Obs.: A classificação de Aroldo de Azevedo é a mais tradicional. Feita em 1949, está um pouco desatualizada, mesmo assim continua em uso, por três fatores:

1º devido a preocupação com um tratamento coerente às unidades do relevo, dando mais valor a terminologia geomorfológica;

2º devido a identificação de áreas individualizadas; e em

3º devido a simplicidade e originalidade.