Geopolítica e geoestratégia brasileira: Para onde vamos?

Autor: Vympel 1274

Autor: Vympel 1274

Plano Brasil

Com os recentes acontecimentos no mundo, onde supostos organismos de imposição da lei e da ordem (ONU), que deveriam fazer valer seus poderes, são ignorados ou contornados por leis que são interpretadas da maneira que melhor convier pelas grandes potências, o Brasil fica numa posição ambígua, onde sua política interna e externa não demonstra um posicionamento claro, demonstrando assim uma “imaturidade” constitucional que o desqualifica totalmente para assumir seu lugar no mundo como potência (de fato ou de direito). Continuar lendo

Do Holoceno ao Antropoceno. Por outra forma de organização de vida

IHU On-line

As mudanças climáticas e o aquecimento da Terra indicam que estamos vivendo uma nova era glacial denominada de Antropoceno. A ação do homem na natureza está “promovendo alterações de grande escala na superfície terrestre há pelo menos um século” e, portanto, não é mais possível dizer que a geologia se modifica apenas em função de eventos naturais, explica Wagner Costa Ribeiro.

A ação humana acelerou o aquecimento global e, para conter os danos ambientais causados pelas mudanças climáticas, é fundamental repensar o atual modelo econômico. “Infelizmente, há uma geração bastante numerosa que acredita que a essência da vida é comprar o último eletrônico, o carro novo, a roupa nova, sendo que o telefone utilizado continua em plena condição de uso, o carro e a roupa também”, constata.

Na entrevista que se segue, concedida à IHU On-Line por telefone, Ribeiro fala das expectativas em relação a Rio+20 e enfatiza que “a crise econômica nos países centrais desestimula bastante a ousadia necessária para pensarmos um mundo organizado em outras medidas” e a possibilidade de investir em uma economia verde como alternativa para acabar com a pobreza global.

Wagner Costa Ribeiro é doutor em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo – USP, onde leciona no Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental. É autor de A ordem ambiental internacional e de Geografia política da água. Continuar lendo

¿Por qué Brasil no tiene indignados?

El hecho de que en solo seis meses de gobierno la presidenta Dilma Rousseff haya visto dimitir a dos de sus principales ministros, heredados del gobierno de su antecesor, Lula da Silva (el de la Casa Civil o Presidencia, Antonio Palocci, una especie de primer ministro, y el de Transportes, Alfredo Nascimento) caídos bajo los escombros de la corrupción política, ha hecho preguntarse a los sociólogos por qué en este país, donde la impunidad a los políticos corruptos ha llegado a hacer extensiva la idea de que “todos son unos ladrones” y que “nadie va a la cárcel”, no exista el fenómeno, hoy en voga en todo el mundo, del movimiento de los indignados. Continuar lendo

István Mészáros: as contradições dos nossos tempos (entrevista completa)

Era uma manhã fria de junho quando o filósofo húngaro István Mészáros, 81 anos, apareceu à porta da casa no bairro de Sumarezinho, zona oeste de São Paulo, onde se hospeda quando vem ao Brasil. Desta vez, a viagem tinha como escala, além da capital paulista, as cidades de Salvador, Fortaleza e Rio de Janeiro. A ideia era participar de encontros e divulgar o livro István Mészáros e os Desafios do Tempo Histórico (Boitempo, 280 pág., R$ 43), uma coletânea de artigos sobre sua obra – inclusive com um artigo de sua autoria.

Alto, os olhos enormes e azuis, Mészáros não parece, à primeira vista, a metralhadora giratória que se apresenta logo no início da entrevista, quando faz um relato de quase 40 minutos sobre a situação políticas na Europa e nos EUA. “Berlusconi é um palhaço criminoso”; “Obama diz que vê a luz no fim do túnel, mas não vê que é a luz de um trem que vem em nossa direção”; “A Alemanha se engana quando pensa que vive um milagre econômico”; “O partido socialista agiu contra os trabalhadores na Espanha”; “Os políticos na Inglaterra parecem uma avestruz que insistem em esconder sua cabeça debaixo da terra”… Continuar lendo

A nova geopolítica dos alimentos, entrevista com Lester R. Brown

“Preparem-se, tanto agricultores como chanceleres, para uma nova era em que a escassez mundial de alimentos vai moldar cada vez mais a política global”, alerta Lester R. Brown, presidente do Earth Policy Institute, em artigo publicado na revista Foreign Policy e reproduzido pelo jornal O Estado de S.Paulo, 22-05-2011.

Segundo ele, “imagens de satélite mostram duas novas e imensas bacias de areia: uma se estendendo pelo norte e o oeste da China e oeste da Mongólia, a outra cruzando a África Central. A civilização pode sobreviver à perda de suas reservas de petróleo, mas não pode sobreviver à perda de suas reservas de solo”. “À medida que terra e água se tornam mais escassas – constata Lester Brown – que a temperatura da Terra sobe e a segurança alimentar mundial se deteriora, está surgindo uma geopolítica perigosa de escassez de alimentos”. Continuar lendo

Fukushima nunca mais! artigo de Carlos Walter Porto-Gonçalves

Foto divulgada pela Tokyo Electric Power CO mostra dano em reator 4

Foto divulgada pela Tokyo Electric Power CO mostra dano em reator 4

Durante anos cientistas e ativistas denunciaram os males do DDT, do agente laranja e outros subprodutos da indústria militar na “guerra contra as pragas”, enfim, na “luta pela dominação da natureza”, particularmente no mundo da agricultura e da pecuária. Continuar lendo

Entrevista a David Harvey

“Las crisis son necesarias en le capitalismo como una forma de reorganizar el sistema”

Bárbara Schijman

librered.net

www.rebelion.org

28/12/11

David Harvey es uno de los geógrafos académicos más citados, así como también un referente indiscutido a la hora de desentrañar la naturaleza cambiante que subyace a las crisis del sistema capitalista y el modo en que ellas despliegan sus alas para moverse geográficamente. En una entrevista con Debate, Harvey explicó el origen de la crisis financiera actual, sus consecuencias, los distintos modos de afrontarla, y los beneficios ocultos de la misma para sectores minoritarios del poder global. Asimismo, Harvey advierte sobre la posibilidad de haber previsto el devenir de los acontecimientos y reivindica la necesidad de buscar alternativas al sistema capitalista tal cual opera hoy. Para ello, propone “mudarnos a una economía de crecimiento cero”, y echar mano a la imaginación humana para lograr el “desarrollo de las capacidades y los poderes humanos”, cuestiones estas últimas “ignoradas por la dinámica del capital”. Continuar lendo

UE decide acabar com ajuda financeira ao Brasil

Projetos sociais, de educação e de meio ambiente não receberão mais fundos europeus a partir de 2014; representantes de Ongs criticam decisão

JAMIL CHADE, CORRESPONDENTE / GENEBRA – O Estado de S.Paulo

A Europa revê sua política externa e decide acabar com projetos sociais, de educação e meio ambiente no Brasil. A partir de 2014, o País não receberá mais fundos de ajuda ao desenvolvimento do bloco europeu. Se parte da explicação é o problema da dívida da UE, o que Bruxelas quer de fato é mandar um forte recado: já não considera o Brasil um país pobre e quer uma mudança radical na relação. Continuar lendo

O decrescimento e os limites da Terra

José Eustáquio Diniz Alves*

“As atividades humanas estão atingindo o limite imposto pelo Planeta, dado a tecnologia corrente.” Esta frase já foi escrita e reescrita ao longo da história. Ela traz duas tendências conflitantes: por um lado os limites da Terra tendem a interromper o crescimento econômico, mas novas tecnologia tendem a expandir os limites da presença do ser humano no Planeta. Continuar lendo