Os acidentes de trânsito serão a nova praga do mundo emergente

A OMS calcula que os desastres viários causarão dois milhões de mortes em 2030 nos países em desenvolvimento e alcançarão a Aids como causa de óbitos

Carros e pedestres em Lagos, Nigéria.

Os acidentes de trânsito estão a ponto de se converter na nova epidemia dos países pobres e em vias de desenvolvimento. Por isso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) deu o alarme. Se não se fizer nada para frear a tendência, as mortes anuais nas vias de circulação dessas áreas do mundo chegarão a dois milhões em 2030, e os acidentes de trânsito se situarão no mesmo nível que as mortes por Aids, que é uma das principais causas de mortalidade no mundo em desenvolvimento. Os acidentes, além do mais, implicam num gasto público equivalente “a 2% do PIB dos países desenvolvidos e até 5% nos demais”, segundo Steve Lowson, da ONG britânica Programa de Qualificação Internacional das Estradas (iRAP, na sigla em inglês). Continuar lendo

Reflexões sobre os meios de transportes no Brasil

Os meios de transportes são vitais para o escoamento da produção agrícola, minérios, produtos manufaturados, propiciarem o deslocamento de pessoas e, principalmente, integrarem todo o território nacional.

         A maioria do transporte de cargas e passageiros no Brasil utiliza-se do sistema rodoviário, predominante especialmente a partir do governo Juscelino Kubitschek (1956-1961), quando  malha rodoviária do país passou a se expandir incessantemente, ao mesmo tempo que as ferrovias eram sucateadas (abandonadas, deterioravam e tornavam-se obsoletas). Desde essa época, apenas algumas linhas férreas estratégicas foram preservadas ou construídas. Por exemplo, a implementação do Projeto Grande Carajás, no início dos anos 1990, exigiu a construção da Estrada de Ferro Carajás, que escoa o minério de ferro extraído no sul do Pará até o porto do Itaqui e o Terminal Ponta da Madeira, São Luís. Continuar lendo