
foto: Graham Burchett
Seriam as garotas meras oprimidas nos bailes? Exerceriam, ao contrário, o papel de novas feministas? Uma pesquisadora do Rio acha que é preciso desfazer os dois mitos
Por Gabriela Leite
O estudo do funk, estilo musical muito popular e que sofre grande preconceito no Brasil, já existe nas faculdades de antropologia desde a década de 80. Mas faltam pesquisas sobre o papel da mulher neste ambiente. É o que diz Mariana Gomes, estudante de mestrado da Universidade Federal Fluminense em seu projeto “My pussy é o poder: A representação feminina através do funk no Rio de Janeiro: Identidade, feminismo e indústria cultural”. Para ela, que se diz fã do ritmo em seu blog, o funk pode ser responsável pela liberação sexual da mulher, mas é preciso compreender seus limites.