Vinte anos atrás, a World Wide Web se tornava pública

Hoje é aniversário de vinte anos de algo muito presente e importante na nossa vida: a World Wide Web pública. No dia 30 de abril de 1993, aconteceu algo que revolucionou completamente o mundo digital: o CERN publicou uma declaração que disponibilizou a tecnologia por trás da World Wide Web (WWW) para qualquer pessoa, livre de royalties.

Nossos agradecimentos ao físico, cientista e “pai da web” Tim Berners-Lee, que impulsionou essa decisão que transformou a internet para sempre. É graças a web livre que podemos compartilhar nossas fotos e pensamentos em redes sociais, baixar música ou ver vídeos de gatinhos no Youtube. Ou ler esse texto.

Continuar lendo

Royalties para a educação: a dor de cabeça de Dilma

A presidenta anunciou a proposta em cadeia nacional de rádio e tevê. Falta dobrar o Congresso

Parlamentares da bancada do Rio de Janeiro levaram ao STF a questão dos royalties

Apesar da má vontade do Congresso, a presidenta Dilma Rousseff vai insistir na tentativa de canalizar para a educação todos os recursos que a exploração do petróleo da camada do pré-sal vai gerar para os cofres públicos na forma de royalties. O Palácio do Planalto mandará ao Congresso nesta quinta-feira 2 um projeto de lei com a mesma proposta que formulara em dezembro em uma medida provisória (MP). O envio será publicado em edição extra do Diário Oficial da União.

Continuar lendo

Afinal, quem ganha e quem perde com mudança nos royalties?

Apesar de estimativas contrárias, Rio de Janeiro é o grande perdedor, avalia professor do IBRE

Plataforma de petróleo: Rio é o maior perdedor com possível mudança na distribuição de royalties

São Paulo – É difícil cravar com certeza quanto cada estado ou município arrecadaria neste ano com as regras antigas para distribuição de royalties do petróleo ou pelas regras novas (ainda não definitivas). Porém, com base nas projeções da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) para produção e uma estimativa média de câmbio e do preço do petróleo no mercado internacional, é possível estimar quanto cada estado e município perderia ou ganharia.

Continuar lendo

Hidrelétricas na Amazônia: desenvolvimento para quem?

Artigo de Nelson Sanjad
Conheci a cidade de Tucuruí em 1988, quatro anos depois de inaugurada a hidrelétrica que interrompeu o fluxo natural do rio Tocantins. Era, então, um espaço populoso, deteriorado e caótico, impressão que se amplificou ao visitar o núcleo urbano da construtora Camargo Correa, protegido por muros, guaritas e homens armados, com casas amplas e ajardinadas, com um confortável hotel para os hóspedes ilustres e com uma bela vista do vertedouro e do lago formado pela barragem. No tour pela usina, um funcionário da Eletronorte orgulhosamente apontou para uma ilhota, informando que a empresa instalara ali um banco genético das espécies vegetais que ocorrem (ocorriam?) na região, sem nada esclarecer sobre as copas de árvores mortas que emergiam por todo o imenso lago, visão que lembra, de imediato, em qualquer espectador, um cemitério repleto de cadáveres mal enterrados. Inquirido por que as árvores não foram retiradas, o funcionário tergiversou (alguém ainda lembra do escândalo Capemi?).

Continuar lendo