“Na Amazônia, o que ocorreu e continua ocorrendo é um processo de colonização”

“Os responsáveis pelos lotes são originários de vários estados do Brasil. No entanto, foi do estado do Paraná que a maior parte dessas pessoas veio, fazendo da região Sul do país a de maior migração para o assentamento [de Matupi]”, afirma a pesquisadora

Por Luciano Gallas

Do IHU-Online

“É preciso entender o papel da política agrária que acontece no nosso país, pois na Amazônia o que ocorreu e continua ocorrendo é um processo de colonização, por meio de uma reforma agrária conservadora e como forma de desviar a reforma agrária do centro-sul do país, onde realmente existe demanda por esta questão”, afirma a bióloga Viviane Vidal da Silva. Ela obteve doutorado em Ciências Biológicas, área de concentração em Ecologia Aplicada, com pesquisa sobre o impacto das atividades produtivas do assentamento agrário de Matupi, estado do Amazonas, na paisagem natural daquela região.

De acordo com a pesquisa realizada pela bióloga, o assentamento é o principal responsável pelo desmatamento na região, já que os lotes não observariam os limites impostos pela legislação no que se refere às áreas de preservação florestal em função da substituição da atividade agrícola pela pecuária. Continuar lendo

Brasil muda de fisionomia

O País conseguiu, ao longo dos últimos 20 anos, melhorar em 11,24% sua expectativa de vida. A região Nordeste saiu dos piores indicadores, chegando à margem de 71,2 anos em 2010. Em termos gerais, houve um ganho de pouco mais de 12 anos

Pedro Félix Vital Jr.*

IDOSOS: LESÕES CAUSADAS POR QUEDAS
Três idosos são internados por hora em hospitais públicos do Estado de São Paulo, em decorrência de lesões causadas por quedas, de acordo com o levantamento feito pela Secretaria Estadual da Saúde. Segundo os dados, em 2012, houve 27.817 internações de pessoas com 60 anos ou mais em serviços hospitalares do SUS (Sistema Único de Saúde). Do total, 60% das internações foram de mulheres com mais de 60 anos.
Fonte: Agência Brasil

“Brasil conseguiu, ao longo dos últimos 20 anos, melhorar em 11,24% sua expectativa de vida. A região Nordeste saiu dos piores indicadores (58,25 anos, em 1980), chegando à margem de 71,2 anos em 2010.”

Como acontece naturalmente, em todo processo de crescimento e desenvolvimento, o indivíduo tende a mudar seus traços, carregando consigo algumas marcas do tempo relacionadas ao amadurecimento. Entretanto, características determinantes em sua gênese podem necessitar de elementos concretos e tangíveis para justificar mudanças de estilo e comportamento.

Dados recentemente publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram, surpreendentemente, o País num sentido de desenvolvimento humano que, apesar de não acompanhar literalmente semelhanças com outras nações de iguais características, estimula em cada um de nós um espírito otimista, numa perspectiva de aproximação nas diferenças regionais, favorecendo o reconhecimento e a inclusão de um grupo populacional marginalizado ao longo da história. Continuar lendo

Ipea apresenta mapa das armas de fogo no Brasil

O Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), em parceria com o Viva Rio, realizou na segunda-feira (1/4), no Rio de Janeiro, o evento “Armas e Homicídios: Dois Anos do Massacre de Realengo”, com um debate com autoridades, especialistas e sociedade civil acerca da importante questão do desarmamento e suas implicações para o Brasil.

O diretor de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest/Ipea), Daniel Cerqueira, apresentou dados do mapa das armas de fogo no Brasil. O mapa mostra a evolução anual da quantidade de armas por microrregiões brasileiras, de 1996 a 2010.

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