Por que fazemos guerras: As 10 teorias mais importantes sobre as causas da guerra

Ainda que, observando a situação com um pouco de perspectiva, guerras pareçam fazer pouco ou nenhum sentido, elas também são parte da condição humana. Temos registros de guerras antes mesmo do surgimento da escrita, e há até mesmo evidências de que alguns animais, como os chimpanzés e formigas, também guerreiam. Mas por que fazemos isso? Aqui estão dez das mais importantes teorias.

1. A hipótese do guerreiro masculino

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Formulada por um grupo de psicólogos evolucionistas, esta hipótese sugere que os homens evoluíram em seres violentos e bélicos a fim de garantir o acesso a mulheres e outros recursos. Essencialmente, formar coalizões violentas com outros homens era uma estratégia de acasalamento. O que fosse mais bem-sucedido na “coligação de guerra” seria o que se daria melhor no quesito “passar seus genes para frente”. Continuar lendo

Facebook: um mapa das redes de ódio

Pesquisa vasculha território obscuro da internet: as comunidades que clamam por violência policial, linchamentos, mortes dos “esquerdistas” e novo golpe militar

Por Patrícia Cornils, entrevistando Fábio Malini | Imagem: Vitor Teixeira

No dia 5 de março o Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura (Labic), da Universidade Federal do Espírito Santo, publicou um mapa de redes de admiradores das Polícias Militares no Facebook. São páginas dedicadas a defender o uso de violência contra o que chamam de “bandidos”, “vagabundos”, “assaltantes”, fazer apologia a linchamentos e ao assassinato, defender policiais, publicar fotos de pessoas “justiçadas” ou mortas violentamente, vender equipamentos bélicos e combater os direitos humanos.

Para centenas de milhares de seguidores dessas páginas, a violência é a única mediadora das relações sociais, a paz só existe se a sociedade se armar e fizer justiça com as próprias mãos, a obediência seria o valor supremo da democracia. Dentro dessa lógica, a relação com os movimentos populares só poderia ser feita através da força policial. Qualquer ato que escape à ordem ou qualquer luta por direitos é lido como um desacato à sociedade disciplinada. Um exemplo: no sábado, dia 8 de março, a página “Faca na Caveira” publicou um texto sobre o Dia Internacional das Mulheres no qual manda as feministas “se foderem”. Em uma hora, recebeu 300 likes. Até a tarde de domingo, 1473 pessoas haviam curtido o texto.

Abaixo o professor Fábio Malini explica como fez a pesquisa e analisa o discurso compartilhado por esses internautas. “O que estamos vendo é só a cultura do medo midiático passando a ter os seus próprios veículos”, diz ele. Explore as redes neste link. Continuar lendo

26 mapas que vão fazer você entender melhor o Mundo

1. Mapa de “Pangeia” com as fronteiras internacionais de hoje

2. Países onde o Google Street View está disponível

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Fumaça = Armas de Destruição em Massa

Estudos mostram que a poluição cotidiana em nossas cidades mata tanto quanto as armas de destruição em massa

Produzida por reações químicas, a fumaça espalha-se pelo ar, atinge todo mundo de forma indiscriminada

Você deve estar se perguntando o que seria a sigla ADM em medicina. Essa sigla não tem nada ver com o complicado glossário médico. Ela foi emprestada da política, da história, dos jornais atuais. Em inglês seria WMD. Armas de destruição em massa. Seriam armas nucleares ou químicas, muito na moda hoje, tendo em vista os conflitos na Síria e as incógnitas experiências iranianas. Por que não incluir a poluição do ar como uma arma química de destruição em massa? Continuar lendo

Um país pode morrer?

Com níveis cada vez menores de fecundidade e emigração em massa, países da Europa Oriental poderiam se tornar exemplos de Estados insustentáveis

Histórico prédio Buzludzha, abandonado em Shipka, na Bulgária

O desaparecimento de povos é um acontecimento raro na história mundial, mas não inédito. As grandes cidades e centros cerimoniais maias estão em parte preservados, em países como México e Guatemala, embora a civilização que chegou a ter mais de 10 milhões de pessoas tenha desaparecido por volta do ano 950. Mas seria possível um cenário catastrófico como esse ocorrer nos dias atuais também com um país?

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Em 2011, fome matou 133 mil crianças de até cinco anos na Somália

Uma decisão tomada por extremistas islâmicos de proibir a entrega de ajuda alimentar à população civil e uma “banalização da crise” que anestesiou os doadores internacionais fizeram do centro-sul da Somália o lugar mais perigoso do mundo para ser criança em 2011.

O primeiro estudo profundo das mortes por fome na Somália em 2011, divulgado nesta quinta-feira, estima que 133 mil crianças com menos de cinco anos perderam a vida durante a crise. Em algumas comunidades, a taxa de mortalidade atingiu 20% da população infantil. O cálculo baseia-se em estimativa de que 6,5 milhões de pessoas viviam no centro-sul da Somália na época.

No mesmo período, 65 mil crianças morreram em todos os países industrializados juntos, comparou Chris Hillbruner, conselheiro de segurança alimentar da Fewsnet, uma entidade patrocinada pelo governo dos Estados Unidos.

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