Geração Y: superpreparados e frustrados

Muitos jovens nascidos entre os anos 80 e 90 entram no mercado de trabalho com falta de perspectiva e expectativas equivocadas, segundo especialistas

“O jovem de hoje acha que a vida é uma festa openbar”

Vestibular da UNICAMP em janeiro.

Terminar o colegial. Passar no vestibular. Concluir a faculdade. Entrar no mercado de trabalho. Crescer na empresa. Se especializar. O que foi durante décadas o caminho natural da vida adulta para 12% da população brasileira que completou o terceiro grau, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), não parece ser para os jovens da geração Y. “Eles acham que o roteiro é passar no vestibular, conseguir um estágio e ter êxito profissional, mas quando chegam ao mercado, não têm experiência de vida e não estão acostumados a ouvir ‘não’”, afirma Ademar Bueno, diretor do Laboratório de Inovação, Empreendedorismo e Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A FGV é uma faculdade privada de onde saem diretores e presidentes de empresas. As mensalidades podem superar os 4.000 reais para estudar Direito, por exemplo. Continuar lendo

Desenvolvimento e desigualdade: onde está o Brasil?

O avanço na distribuição da renda do país deve continuar e se manter perene. Precisa permanecer sendo uma bandeira dos governos vindouros.

José Carlos Peliano

O processo de desenvolvimento de um país é multifacetado econômica, social, institucional e politicamente. Entram em ação, entre outras instâncias, os donos do poder, seus prepostos, o conjunto da força de trabalho, as relações de mercado, as condições e regras atribuídas às instituições e os termos e canais do intercâmbio financeiro e comercial com o exterior. Continuar lendo

Brasil é 117º em igualdade salarial entre homens e mulheres

Ranking do Fórum Econômico Mundial coloca Brasil na 117ª posição – de um total de 136 países – no quesito de igualdade salarial entre homens e mulheres

Brasil aparece em 62º lugar entre os países com maior igualdade entre os gêneros. Quando se trata apenas da questão salarial, no entanto, país cai para 117º

mulher brasileira conseguiu alcançar a igualdade com os homens em quesitos importantes como saúde e educação e, embora chegue ao mercado de trabalho com o mesmo nível de preparo que os homens, ainda enfrenta barreiras de todo tipo, sendo a mais grave a salarial. De acordo com dados do relatório de Desigualdade de Gênero, divulgado hoje pelo Fórum Econômico Mundial, os indicadores brasileiros colocam o país entre os mais desiguais do mundo. Continuar lendo

Sem tempo para sonhar: EUA têm mais negros na prisão hoje do que escravos no século XIX

No dia histórico do discurso “eu tenho um sonho”, de Martin Luther King, panorama social é dramático aos afrodescendentes norte-americanos

O presidente norte-americano, Barack Obama, participa nesta quarta-feira (28/08) em Washington de evento comemorativo pelo aniversário de 50 anos do emblemático discurso “Eu tenho um Sonho”, de Martin Luther King Jr. – considerado um marco da igualdade de direitos civis aos afro-americanos. Enquanto isso, entre becos e vielas dos EUA, os negros não vão ter muitos motivos para celebrar ou “sonhar com a esperança”, como bradou Luther King em 1963.

De acordo com sociólogos e especialistas em estudos das camadas populares na América do Norte, os índices sociais – que incluem emprego, saúde e educação – entre os afrodescendentes norte-americanos são os piores em 25 anos. Por exemplo, um homem negro que não concluiu os estudos tem mais chances de ir para prisão do que conseguir uma vaga no mercado de trabalho. Uma criança negra tem hoje menos chances de ser criada pelos seus pais que um filho de escravos no século XIX. E o dado mais assombroso: há mais negros na prisão atualmente do que escravos nos EUA em 1850, de acordo com estudo da socióloga da Universidade de Ohio, Michelle Alexander. Continuar lendo

Mulheres na construção civil

Para suprir a demanda do mercado superaquecido, a força de trabalho feminina assume tarefas antes masculinas e se destaca pelo perfeccionismo

Maurício Barroso

O ingresso cada vez maior de mulheres no mercado da construção civil está sendo impulsionado pela falta de mão de obra masculina e pela demanda crescente da indústria. São serventes, carpinteiras, ajudantes de obra, pedreiras, soldadoras, técnicas em segurança do trabalho e engenheiras. Elas se misturam aos homens com naturalidade e em condições de realizar as tarefas com tanta competência quanto os trabalhadores. Continuar lendo

Na GTV, assista à série de vídeo chats sobre o Enem 2011

Com oferecimento do Salesiano e da Faesa, a GTV realiza uma série de vídeo chats sobre mercado profissional e sobre o Enem 2011. Reveja:

Mercado de games: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/08/gtv/arquivo/928890-na-gtv-assista-a-serie-de-video-chats-sobre-profissoes-tema-de-hoje-mercado-de-games.html

Como se preparar para a prova?: http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/08/gtv/arquivo/929897-na-gtv-assista-a-serie-de-video-chats-sobre-o-enem-2011-tema-de-hoje-como-se-preparar-para-a-prova.html Continuar lendo