A Segunda Guerra Fria

À diferença do conflito original do século XX, desta vez a briga não se alimenta da ideologia, mas de interesses estratégicos dos EUA e da Rússia

por André Barrocal

Membros das tropas russas montam guarda perto do navio da marinha ucraniana no porto da cidade ucraniana de Sevastopol

O brasileiro que se desligou do mundo e caiu na folia durante o Carnaval tem motivos para um certo déjà vu ao voltar à realidade nesta quarta-feira de Cinzas. Em um lugar de nome esquisito e bem longe do Brasil, Estados Unidos e Rússia travam uma batalha diplomática que corre o risco de descambar para as armas. Aliados a forças locais distintas de um país em ebulição, Moscou e Washington lutam para que o poder caia nas mãos de um governo alinhado. E parece não haver meio termo: ou se está afinado com um lado ou com o outro. A Guerra Fria ressuscitou?

A crise na Ucrânia, aguçada com a queda do presidente pró-Rússia Viktor Yanukovich em 22 de fevereiro, tem muitos dos ingredientes da disputa “capitalistas x comunistas” que rachou o globo após a II Guerra Mundial. No sábado 1°, o parlamento russo autorizou o presidente Vladimir Putin a enviar tropas à Ucrânia para defender instalações militares e cidadãos russos naquele país, cuja parte leste tem forte identidade com Moscou. Na terça-feira 4, Putin chamou de “golpe de Estado” a queda de Yanukovich e admitiu usar a autorização parlamentar. No mesmo dia, o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, foi à Ucrânia manifestar o apoio de Washington ao governo de transição e acenar com 1 bilhão de dólares de ajuda. Continuar lendo

Brasil é o 3° mais otimista em relação à economia

Segundo o International Business Report, 74% dos empresários nacionais deram respostas positivas, um crescimento de 24 pontos percentuais. Geórgia lidera o ranking

Além do Brasil, os únicos países onde o otimismo teve alta foram Armênia, com 16 pontos percentuais, Grécia, China, Irlanda, Nova Zelândia e Estados Unidos

Além do Brasil, os únicos países onde o otimismo teve alta foram Armênia, com 16 pontos percentuais, Grécia, China, Irlanda, Nova Zelândia e Estados Unidos

Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de otimismo em relação à economia local, oito posições à frente da avaliação no terceiro trimestre de 2011. Continuar lendo