FARC completam 50 anos de existência em meio a diálogos de paz

Pela primeira vez conversas com governo colombiano avançam em pontos estratégicos para o fim do conflito

Em 27 de maio de 1964, um ataque do exército colombiano contra a região de Marquetália, onde camponeses armados desenvolviam uma zona independente do Estado, marca a criação das FARC (Forcas Armadas Revolucionárias da Colômbia). Cinquenta anos depois, a guerrilha mais antiga das Américas ainda se encontra ativa, apesar de negociar há pouco mais de um ano um acordo de paz com o governo colombiano em Havana, Cuba.


Representantes das partes envolvidas dos diálogos de paz e dos países mediadores anunciam em Havana assinatura do terceiro ponto Continuar lendo

Chavismo completa 15 anos no poder neste domingo; relembre fatos mais marcantes

Com frases de efeito, medidas populares e forte resistência opositora, chegada de Hugo Chávez ao poder foi divisor de águas na Venezuela

1999
Eleito com 56% dos votos no ano anterior, Hugo Chávez assume a presidência no dia 2 de fevereiro de 1999 jurando sobre o que classificou como “moribunda Constituição”. Com aprovação popular, uma Assembleia Constituinte para a redação de nova Carta Magna é convocada. Em dezembro, os venezuelanos aprovam o teor da nova Constituição, que passa a substituir a de 1961.

Hugo Chávez durante visita ao Brasil, em 2003

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Colômbia e Farc fecham acordo sobre reforma agrária

Guerrilha e governo concordam em criar programas de erradicação da pobreza rural e em indenizar vítimas de deslocamentos forçados devido a conflitos internos

O negociador-chefe das Farc, Iván Márquez

HAVANA (AFP) – O governo colombiano e a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram no domingo 26 um amplo acordo sobre a questão agrária, fonte do conflito armado no país de quase meio século e primeiro ponto da agenda de paz discutida com a mediação de Cuba.

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Legalização das drogas é defendida por figuras mundiais relevantes

Cresce na América Latina a movimentação de líderes e presidentes na defesa da discussão de um modelo de combate não repressivo

Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, propõe uma nova abordagem contra as drogas

Conforme se consolidam exemplos positivos de países que legalizaram o consumo de drogas, como Portugal, evidencia-se que a repressão militar às drogas consumiu bilhões de dólares e gerou violência sem conter a expansão do poder do narcotráfico. Até mesmo os Estados Unidos parecem dispostos a abandonar a política da “guerra às drogas”, impulsionados pela pressão de figuras relevantes na política internacional e regional, especialmente da América Latina.

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