Sem Copa Verde

Vendida como a capital da floresta, Manaus acumula decepções com as obras, que já mataram três operários e não trazem retorno para os moradores; além disso, pode decepcionar os visitantes com as marcas da degradação urbana e da desigualdade social

Por Elaíze Farias

Palafitas do Igarapé de Educandos

A arena de futebol custou aos cofres públicos mais de R$ 600 milhões e ninguém sabe o que será dela depois; a reforma do porto consumiu R$ 71 milhões de recursos federais  (via DNIT) e teve o processo de licitação contestado – as obras foram há pouco retomadas mas ainda não se sabe o porto estará pronto antes da Copa. As obras do aeroporto internacional Eduardo Gomes soterraram um curso d’água e desmataram um área protegida da capital amazonense. Os centros de treinamento – dois – não têm data para abertura.

Quando Manaus foi escolhida para sediar quatro jogos da Copa, a decisão foi saudada pela imprensa local e por políticos e um clima de euforia reinou na cidade. Uma lista de projetos que fariam parte “do legado da Copa” entrou nas agendas de discussão dos gestores públicos e passou a pautar reportagens e debates: obras de mobilidade urbana, incremento da rede hoteleira, revitalização de áreas degradadas, melhorias no transporte público. Até mesmo um projeto de geração de energia solar, que seria instalado no entorno da Arena da Amazônia, foi previsto no pacote. Continuar lendo

SUPER ESPECIAL ENERGIA – 3ª PARTE – diferentes modalidades de energias alternativas e suas características

ENERGIA SOLAR

No planeta Terra, a luz solar é uma forma inacreditavelmente importante de energia. Todos os dias, o sol deita montantes inimagináveis de energia para o espaço. Parte dela é na forma de luz infravermelha e ultravioleta, mas a maioria é na forma de luz visível. Um pouco desta energia à Terra, onde aquece a superfície do nosso planeta, dirige correntes oceânicas, rios e ventos, e é usada pelas plantas para fazer comida. A vida na Terra depende totalmente do sol. Continuar lendo

SUPER ESPECIAL ENERGIA – 2ª PARTE – uma matéria e um vídeo sobre a formação e refino do petróleo

A geografia da energia no Brasil

 

Brasil projeta-se como uma das maiores potências energéticas mundiais.

por Luiz Antonio Ugeda Sanches

Se se confirmarem os planejamentos federais, em 2020 o país gerará eletricidade tendo mais de 2 mil km de distância entre a geração e o consumo, explorará petróleo mais de 7 km mar abaixo e terá a mais diversificada matriz energética do mundo, com ênfase na biomassa. Estes elementos podem credenciar o país como o grande líder energético do século XXI, período que vem sendo denominado de “pós-petróleo”.

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SUPER ESPECIAL ENERGIA – 1ª PARTE – três matérias na National Geographic Brasil

Nosso desafio energético

O mundo já enfrenta sua dependência de combustíveis fósseis baratos e abundantes.

Por Bill McKibben
Foto de Peter Essick
O fogo crepitante pode proporcionar uma atmosfera agradável. Em muitos países em desenvolvimento, centenas de milhões de pessoas usam lenha para obter mais de 74% de suas necessidades energéticas.

O fogo crepitante pode proporcionar uma atmosfera agradável. Em muitos países em desenvolvimento, centenas de milhões de pessoas usam lenha para obter mais de 74% de suas necessidades energéticas.

Estamos imobilizados – entre uma rocha inviável e um ambiente superaquecido. E é uma questão em aberto se vamos conseguir nos libertar. E essa questão vai definir se o século 21 será marcado pela manutenção do progresso ou pelo início de um declínio longo e debilitante. O que está em jogo é a salvação do planeta em que vivemos. Continuar lendo