Economia de energia: tudo começa em casa

Com pouco esforço, a maioria de nós poderia cortar os gastos energéticos em 25% ou mais

por Peter Miller

A foto termográfica mostra onde há desperdício de energia nesta casa antiga de New Haven, no estado de Connecticut. As manchas vermelhas e amarelas indicam perda de calor; as novas janelas de vidro duplo aparecem em tom azulado e frio. Ao impedir a saída do calor, as janelas reduzem o custo do aquecimento da casa

Já sabemos qual é o meio mais rápido e mais barato de frear o aquecimento global: diminuir nosso consumo de energia. Com pouco esforço, a maioria de nós poderia cortar os gastos energéticos em 25% ou mais – beneficiando o planeta e nosso próprio bolso. Portanto, o que estamos esperando?

Há pouco, minha mulher, PJ, e eu começamos um novo tipo de dieta. Os cientistas concluíram que o planeta está se aquecendo num ritmo mais acelerado do que se previa, e que as consequências podem ser trágicas se não reduzirmos a emissão de dióxido de carbono e outros gases associados ao efeito estufa que contribuem para aquecer a atmosfera. Qual é a ajuda que cada um de nós pode dar? Com o crescimento explosivo das emissões na China, na Índia e em outros países em desenvolvimento, as medidas individuais de contenção de energia resultam de fato em alguma diferença? Continuar lendo

O fóssil não vai acabar

Se esse tipo de combustível está a anos-luz de desaparecer, qual deve ser a estratégia brasileira para um planeta limpo? O pré-sal tem condições de virar pós-sal? E o etanol?

José Luiz Tejon Megido*

GÁS DE XISTO
É um gás natural, encontrado em rocha sedimentar que recebe o mesmo nome. O gás encontra-se comprimido em pequenos espaços dentro da rocha, o que requer a criação de fraturas por meio da pressão hidráulica, em um processo conhecido como fraturamento. Desta maneira, permite que o gás  ua e seja coletado.
UNIÃO EUROPEIA
A União Europeia é uma parceria econômica e política com características únicas, constituída por 28 países europeus, que, em conjunto, abarcam uma grande parte deste continente. A UE teve início no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, com o intuito de incentivar a cooperação econômica na Europa, partindo-se do pressuposto de que os países com relações comerciais se tornam economicamente dependentes, reduzindo, assim, os riscos de con ito. Dessa cooperação econômica resultou na criação da Comunidade Econômica Europeia (CEE), em 1958, inicialmente constituída por seis países: Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos. Desde então, assistiu-se à criação de um enorme mercado único, em permanente evolução.Fonte: europa.eu
MERCADO DE CARBONO
Crédito de carbono é a compensação  nanceira de projetos que realizam a redução de emissão de gases que provocam o aquecimento global em países em desenvolvimento (como o Brasil) e que é comprado por empresas em países desenvolvidos que não conseguiram cumprir suas metas de redução e emissão de gases.Fonte: AGF Consultores

A proposta deste texto é comentar o brilhante artigo de Evaristo Miranda, doutor em Ecologia pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), publicado no Estadão do dia 30 de setembro deste ano: “Descréditos de carbono”. Nele, uma autoridade saudita declara: “A prioridade é vender as reservas de petróleo antes da emergência de novas tecnologias, a idade da pedra não acabou por falta de pedra”. Enquanto olhamos para a agricultura brasileira e para os seus elos fracos – os agricultores sem seguro, sem silos (benfeitoria agrícola destinada ao armazenamento de produtos agrícolas, geralmente depositados no seu interior sem estarem ensacados), sem logística, condenados às precificações internacionais (ora para cima e ora para baixo) e todo o etc. antes e pós-porteira das fazendas –, o mundo dos países ricos dá um show antiecológico espetacular. Continuar lendo

10 Mitos sobre o Aquecimento Global

Por 

O clima do nosso planeta é muito dinâmico, como tudo na natureza. Mas a partir dessas mudanças, muitas pessoas criam mitos e questões. Como podemos realmente dizer que a Terra está aquecendo e os humanos são os culpados? Aqui você pode ver o que os cientistas sabem e o que não sabem sobre as mudanças climáticas.

10 – O CLIMA MUDOU ANTES

O mito: Mesmo antes do efeito estufa e dos gases liberados por ações humanas, o clima da Terra já estava mudando, e por isso nós não somos responsáveis pelo aquecimento global atual.

A ciência: As mudanças climáticas passadas sugerem que o clima reage de acordo com a energia colocada e retirada, de maneira que se o planeta acumular mais calor do que libera, as temperaturas globais vão subir.

No momento, o CO2 está gerando um desequilíbrio energético que aumenta o efeito estufa. Mudanças climáticas antigas mostram evidências de que nosso clima é sensível ao gás carbônico. Continuar lendo

Emissões de CO2 atrasarão nova Era Glacial, diz estudo

A última Era Glacial terminou há 11.500 anos, e os cientistas vêm há tempos discutindo quando a próxima começaria.

Os pesquisadores usaram dados da órbita da Terra e outros itens para encontrar o período interglacial mais parecido com o atual.

Em um artigo publicado na revista Nature Geoscience, eles afirmam que a próxima Era Glacial poderia começar em 1.500 anos, mas que isso não acontecerá por causa do alto nível de emissões.

“Nos atuais níveis de CO2, mesmo se as emissões parassem agora teríamos provavelmente uma longa duração interglacial determinada por quaisquer processos de longo prazo que poderiam começar para reduzir o CO2 atmosférico”, afirma o coordenador da pesquisa, Luke Skinner, da Universidade de Cambridge. Continuar lendo