A mídia e os políticos foram mais terroristas, no sentido próprio da palavra, do que os autores do atentado em Boston
Contradições não explicadas ou corrigidas pelas mídias e o relatos confusos da polícia alimentam teorias conspitatórias, nem todas tão absurdas. Foto: Stan Honda
Terrorismo pressupõe militância em uma organização, ou pelo menos a tentativa de intimidar uma população ou governo com um objetivo político definido. Não parece o caso dos autores do atentado de Boston: não há sinais de laços com grupos organizados, inspiração de um líder político ou religioso ou reivindicação do atentado em nome de uma causa. Ao contrário, por exemplo, de Andreas Breivik, que fez questão de se explicar em um longo manifesto.