Tsunamis: a calma antes da onda

Onde e quando vai ocorrer o próximo tsunami?

Uma falha sob o estreito Puget pode provocar um terremoto devastador em Seattle (vista aqui de um barco navegando sobre a falha). Um tsunami atingiria a cidade americana em menos de dez minutos.

Uma falha sob o estreito Puget pode provocar um terremoto devastador em Seattle (vista aqui de um barco navegando sobre a falha). Um tsunami atingiria a cidade americana em menos de dez minutos.

Jin Sato é o prefeito de uma cidadezinha que não existe mais. Minamisanriku, uma vila de pescadores ao norte de Sendai, no nordeste do Japão, desapareceu em 11 de março de 2011. Por muito pouco Sato não sumiu junto. O desastre começou às 14h46, a 130 quilômetros dali, em pleno Pacífico, ao longo de uma profunda falha geológica sob o leito do oceano. Com 450 quilômetros de extensão, um bloco da crosta terrestre deslocou-se para leste – em alguns pontos moveu-se quase 24 metros. Sato acabara de finalizar uma reunião na prefeitura. Continuar lendo

As controvérsias do futuro

O professor cuida de responder a uma pergunta básica: o que separa um país emergente de um país rico?

Crescimento

Antonio dias Leite, 93 anos de vida e, grande parte deles, de preocupação com o País, professor emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, investigou a distância que separa o país emergente de um país rico. Para isso escreveu Brasil, País Rico – O que ainda falta (Campus), no qual abandona os rigores da Academia – gráficos, tabelas, quadros – em favor da simplicidade. Continuar lendo

Nova imigração: estamos preparados?

Pesquisa recente revela: brasileiros são, no mundo, a população mais receptiva aos imigrantes. Mas até que ponto superamos os preconceitos?

Por Carolina Mazzi

Pesquisa divulgada pela BBC em meados do ano passado mostra que os brasileiros são a população mais receptiva à imigração em todo o mundo. Segundo o instituto de pesquisa Ipsos Mori, que ouviu 17 mil pessoas em 23 países, quase metade dos brasileiros (49%) dizem que os imigrantes tornam o país um lugar mais interessante de se viver, e 47% afirmam que a entrada dos estrangeiros beneficia a economia nacional.

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Um guia sobre Belo Monte

Seis passos para entender, sem paixões e de forma equilibrada, a polêmica hidrelétrica que será construída na Amazônia

Por Carolina Derivi, no Pagina22

“Se algo não puder ser expresso em números, não é ciência. É opinião.” Com todo respeito ao escritor americano Robert Heinlein, autor desta frase, sua análise parece incompleta. O que falta é a admissão de que a ciência não é apolítica. Assim como no debate público sobre a Usina de Belo Monte, fervoroso no fim do ano passado, em que interlocutores do time A ou do time B se apropriaram de dados técnicos para invalidar visões contrárias.

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Sobre a manipulação da moeda e do crédito

O governo e a moeda

Os meios de troca e a moeda são fenômenos de mercado.  O que faz com que alguma coisa se torne um meio de troca ou moeda é o comportamento das partes nas transações de mercado.  A rigor, as autoridades só deveriam envolver-se com problemas monetários quando fossem chamadas a se manifestar, como em qualquer situação em que tivesse havido uma troca de outros objetos; ou seja, quando fossem chamadas a decidir se o não cumprimento de obrigações contratuais justifica ou não o emprego de compulsão pelo aparato governamental, para fazer com que a parte inadimplente cumpra o que foi pactuado.   Continuar lendo

Ambições espaciais e nucleares de Pequim balançam o jogo mundial

Os analistas de defesa norte-americanos se preocupam com os progressos da dissuasão nuclear chinesa e com os avanços na área espacial do país. Jogando com a dualidade dessas áreas conexas, a China melhorou a importância, o alcance e a eficácia de seu arsenal, correndo o risco de fragilizar os equilíbrios nucleares

por Olivier Zajec

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Qual o país mais racista da Europa?

Neste infame campeonato, é difícil escolher um vencedor. Mas algo parece claro: é preciso resgatar o Velho Continente de sua tendência atual ao ódio e fascismo 

Por Gavin Haynes, na Revista Vice  

O programa Panorama da BBC revelou recentemente que os poloneses são todos massivamente racistas. Como deixaram esses fanáticos hospedarem a Eurocopa 2012? Em resposta, a imprensa britânica anda esbravejando e discutindo sobre isso do jeito que a imprensa sempre faz quando não tem mais nada pra falar. O que a BBC ignorou, talvez deliberadamente, é que nenhum outro país da Europa é muito melhor.

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