22 lugares incríveis que é difícil de acreditar que são reais

Nosso mundo é tão cheio de maravilhas que novos e surpreendentes lugares são descobertos a cada dia, seja por fotógrafos profissionais ou amadores. Diferentes localizações geográficas, condições climáticas e até mesmo estações oferecem a mais ampla variedade de belezas naturais: lagos cor de rosa, campos de lavanda ou tulipas deslumbrantes, cânions e montanhas de tirar o fôlego, e outros lugares que mal podemos acreditar que realmente existem. Confira:

Tunnel of Love, Ucrânia

“Túnel do Amor” fica em Kevlan, na Ucrânia. Lá, um trecho desativado de uma linha de trem se transformou em um túnel cercado pela vegetação e embalado em clima poético. O lugarzinho mágico, de uma comunidade onde vivem oito mil pessoas, é considerado um dos mais românticos do mundo, com apenas 3 quilômetros de extensão.

Continuar lendo

Vinte anos atrás, a World Wide Web se tornava pública

Hoje é aniversário de vinte anos de algo muito presente e importante na nossa vida: a World Wide Web pública. No dia 30 de abril de 1993, aconteceu algo que revolucionou completamente o mundo digital: o CERN publicou uma declaração que disponibilizou a tecnologia por trás da World Wide Web (WWW) para qualquer pessoa, livre de royalties.

Nossos agradecimentos ao físico, cientista e “pai da web” Tim Berners-Lee, que impulsionou essa decisão que transformou a internet para sempre. É graças a web livre que podemos compartilhar nossas fotos e pensamentos em redes sociais, baixar música ou ver vídeos de gatinhos no Youtube. Ou ler esse texto.

Continuar lendo

CLT faz 70 anos com patrões e empregados brigando sobre hora extra

Setenta anos depois do início da vigência da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), legislação criada para proteger os empregados, o pagamento de horas extras é o principal motivo que leva trabalhadores à Justiça. De acordo com levantamento feito em abril pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), o tribunal contava com 34.360 processos sobre o assunto, cerca de 18% dentre 187.061 processos em tramitação.

Segundo Carolina Porfírio, analista do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, esse pedido é comum porque muitas empresas obrigam os trabalhadores a cumprirem uma jornada superior à permitida por lei (de 44h semanais e 8h diárias). “As empresas mascaram as horas extraordinárias simplesmente não pagando o valor ou pagando um valor menor do que o devido”, diz.

Continuar lendo

Há cada vez mais mulheres migrantes no mundo

Mulheres e meninas representam cerca de metade dos 214 milhões de pessoas que são obrigadas a abandonar seus lugares de origem no mundo

Por Thalif Deen, da IPS/Envolverde

O rosto da população migrante muda de forma drástica, já que as mulheres e as meninas representam cerca de metade dos 214 milhões de pessoas que são obrigadas a abandonar seus lugares de origem no mundo. Em algumas regiões superam os homens, afirmou Babatunde Osotimehin, diretor-executivo do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).

Muitas mulheres emigram por sua conta enquanto chefes de família para garantir seu sustento, disse Osotimehin, durante a 46ª sessão da Comissão das Nações Unidas sobre População e Desenvolvimento (CPD), realizada na semana passada. “Outras abandonam suas casas em busca de sociedades mais abertas, para escapar de um mau casamento ou fugir de todas as formas de discriminação e violência de gênero, conflitos políticos e limitadores culturais”, acrescentou.

Continuar lendo

A exclusão no espaço doméstico

Já pensaram que o “social” ser antítese do “serviço”, em prédios e condomínios, significa que aqueles que trabalham não fazem parte da sociedade?

Por Fernando Luiz Lara. 

(Confira o primeiro artigo desta série aqui)

Os apartamentos onde vivem uma significativa parcela da população urbana brasileira são espacialmente idênticos. De um lado, o eixo social: sala-corredor-quartos-banheiros; do outro, o eixo de serviços: cozinha-área-quarto de empregada. Cada eixo com sua porta abrindo para o hall dos elevadores e uma porta de conexão entre eles (LARA, 2009).

Essa brevíssima descrição acima já contém várias das idiossincrasias do espaço doméstico brasileiro. A começar pela famigerada porta de serviço que discuti rapidamente no texto anterior. Estou absolutamente convencido de que a porta de serviço é um resquício da relação entre casa grande e senzala, que sobreviveu os 125 passados anos desde a abolição da escravatura. Impressionante como algumas coisas mudam rápido e outras mudam tão devagar.

Continuar lendo

Em 2011, fome matou 133 mil crianças de até cinco anos na Somália

Uma decisão tomada por extremistas islâmicos de proibir a entrega de ajuda alimentar à população civil e uma “banalização da crise” que anestesiou os doadores internacionais fizeram do centro-sul da Somália o lugar mais perigoso do mundo para ser criança em 2011.

O primeiro estudo profundo das mortes por fome na Somália em 2011, divulgado nesta quinta-feira, estima que 133 mil crianças com menos de cinco anos perderam a vida durante a crise. Em algumas comunidades, a taxa de mortalidade atingiu 20% da população infantil. O cálculo baseia-se em estimativa de que 6,5 milhões de pessoas viviam no centro-sul da Somália na época.

No mesmo período, 65 mil crianças morreram em todos os países industrializados juntos, comparou Chris Hillbruner, conselheiro de segurança alimentar da Fewsnet, uma entidade patrocinada pelo governo dos Estados Unidos.

Continuar lendo

EUA atacam ‘capitalismo de Estado’ da Ásia

Países asiáticos como China, Malásia, Vietnã e Cingapura levantaram sua econômicas com um modelo de ‘capitalismo de Estado’, em que órgãos públicos apoiam ativamente suas transnacionais. Mas esse modelo está agora sob risco diante das negociações do Acordo de Associação Trans Pacífico, um tratado comercial e de investimentos impulsionado pelos EUA e que é negociado à portas fechadas.

Martim Khor – Rede do Terceiro Mundo

Numerosos livros e artigos têm se ocupado do contraste e da competição entre os atuais modelos econômicos asiático e ocidental. O exitoso modelo asiático de “capitalismo impulsionado pelo Estado” se vê agora ameaçado pelo Acordo de Associação Trans Pacífico (TPPA, na sigla em inglês).

Continuar lendo

A indústria do terror

 

A mídia e os políticos foram mais terroristas, no sentido próprio da palavra, do que os autores do atentado em Boston

Contradições não explicadas ou corrigidas pelas mídias e o relatos confusos da polícia alimentam teorias conspitatórias, nem todas tão absurdas. Foto: Stan Honda

Terrorismo pressupõe militância em uma organização, ou pelo menos a tentativa de intimidar uma população ou governo com um objetivo político definido. Não parece o caso dos autores do atentado de Boston: não há sinais de laços com grupos organizados, inspiração de um líder político ou religioso ou reivindicação do atentado em nome de uma causa. Ao contrário, por exemplo, de Andreas Breivik, que fez questão de se explicar em um longo manifesto.

Continuar lendo